quarta-feira, 23 de junho de 2010

dura lex, sed lex

"A vida não dá e nem empresta, não se comove e nem se apieda.

Tudo quanto ela faz é retribuir e transferir aquilo que nós lhe oferecemos."

Albert Einstein

segunda-feira, 21 de junho de 2010

um giro pelo trabalho

A desvalorização do mundo humano aumenta em proporção direta com a valorização do mundo das coisas” Karl Marx

Com este pensamento, o sociólogo italiano Domenico De Masi, inaugura o sexto capítulo da obra “O Ócio Criativo” (Editora Sextante), ao tratar da subjetividade nas relações de trabalho na sociedade pós-industrial.

Livrar-se dos modelos ortodoxos de profissões “tradicionais, seguras e estáveis” se apresenta como um grande desafio do cidadão do Século XXI.

Buscar novas relações com o conceito de trabalho, deixando-se de rejeitar idéias, sufocar antecipadamente o novo é um destino a ser criado.

A subjetividade humana e um fenômeno complexo. Para De Masi, “significa que eu possuo uma tal autonomia de julgamento, que posso me permitir a uma escolha baseada nas minhas necessidades e recursos, e não no fato de pertencer a algum grupo” (p. 116).

A dinâmica do mundo contemporâneo, informatizado (e instantâneo), contribui para o fomento da criatividade humana, permitindo-se que sejam contemplados novos horizontes profissionais.
O ambiente pós-moderno, rico em tecnologia, globalizado, cosmopolita, diversificado, permite ao cidadão a escolha de uma identidade social condizente ao que ele realmente sabe fazer, domina, tem talento.

 
Na ciência, a sociologia tem clareza dos fenômenos e a segurança no apontamento de novos nortes a serem seguidos...
Na prática: a falta de segurança e clareza de abrir mão do seguro e do claro em prol do novo.



terça-feira, 15 de junho de 2010

personalidade X conduta



"A perfeição da própria conduta consiste em manter cada um a sua dignidade sem prejudicar a liberdade alheia"


Voltaire (1694-1778)



A partir deste pensamento de Voltaire, proponho uma reflexão medida sobre personalidade e conduta.

Já ouvi em tempos passados de que atos (desmedidos) se justificam em razão da existência de uma personalidade forte e que a personalidade não pode ser controlada nem alterada, de forma rápida.

Entretanto, o trato no coletivo deve se basear na conduta que é a exteriorização da complexidade aglutinada dos fatores personalidade, objetivos, desejos, frutrações, etc.

Não se pode fundar a conduta na mera manifestação da personalidade porque então se inviabiliza qualquer trato transcendente à esfera individual.

Ao indivíduo a personalidade e suas conformações.
Ao coletivo (mais que um) uma conduta fundada na manutenção e respeito da dignidade sem a frustração das liberdades.


sexta-feira, 21 de maio de 2010

Graças


Graças
dou à desgraça e
à mão com o punhal,

por que me matou tão MAL....
.... e segui cantando ao som da cigarra!

O som do coração

Todavia canta,

Todavia pede,

Todavia sonha,

Todavia espera.....

espera.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

equilibrium


Foco: O ponto de equilíbrio.
Ver o mundo com o terceiro olho... um caminho do meio...
Concentrar,
Respirar,
Caminhar.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

sentir, viver.

Não te furtes em dizer o que sentes.
Se amas, diz.
Sem medo de te expresar,
diz ao outro o que ele significa pra ti,
e qual a importância que ele tem na tua vida.
Aproveite teus dias,
viva-os intensamente
para que não te arrependas de nada. Nada.
Acima de tudo...
fique próximo da tua família, dos teus amigos...
sinta-os junto de ti, de mãos dadas.
Valorize aqueles que te ajudaram a ser o que és hoje!
Amanhã... é um tempo que nunca chega!
Adaptado de um autor anônimo.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

No palco da vida...


A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios.

Por isso cante, ria, dançe,chore, viva intensamente cada momento de sua vida...

antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos (Charles Chaplin)

domingo, 16 de maio de 2010

De alguna manera



De alguna manera

tendré que olvidarte,

por mucho que quiera

no es fácil, ya sabes,

me faltan las fuerzas,

ha sido muy tarde

y nada más,

y nada más,

apenas nada más.


Las noches te acercan

y enredas el aire,

mis labios se secan

e intento besarte.

Qué fría es la cera

de un beso de nadie

y nada más,

y nada más,

apenas nada más.


Las horas de piedra

parecen cansarse

y el tiempo se peina

con gesto de amante.

De alguna manera

tendré que olvidarte

y nada más,

y nada más,

apenas nada más.


Letra da música "De alguna manera", de Luis Eduardo Aute,

simplesmente encantadora na voz de Mercedes Sosa.


gira... y nada más.
...

Depois de muitos giros...

Escolho este trecho do artigo que Chauí escreve sobre a obra de Merleau-Ponty, pois traduz umas das minhas convicções acerca da filosofia:

O mundo é mais velho do que a consciência e do que nós e a "percepção do mundo funda para sempre nossa idéia de verdade". Invoca-se um irrefletido e um "cogito-tácito", anteriores a toda tese posta pelo intelecto. Para Merlau-Ponty: "A verdadeira filosofia é reaprender a ver o mundo" antes de sua apropriação intelectual já que a percepção funda nossa idéia de verdade, nosso corpo, enquanto corpo cognoscente, é iniciação ao mistério do mundo e da razão. Graças ao corpo, espaço, tempo, motricidade, sexualidade, linguagem, visão, emoção, pensamento e liberdade surgem na trama dos acontecimentos corporais e destituem a consciência reflexiva de seu papel consituinte soberano ou do insensato "projeto de posse intelectual do mundo"
(CHAUÍ. Marilena, Merleau-Ponty: a obra fecunda. A filosofia como interrogação interminável. In: Revista Cult. Acesso em: 10.05.2010. http://www.revistacult.uol.com.br/.)


Reaprender a "ver-se" no mundo sem as amarras "intelectualóides" e "racionalizantes" para "sentir-se" no mundo de maneira livre e integral.